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sábado, 10 de outubro de 2015

Rima sem verso

Que se faça da dor
Amor
Que se faca do pranto
Um canto
Que se faça da história
Uma melhor trajetória
Que se faça do tempo
O melhor momento
Que se faça de um sonho
Um novo verso que componho
Que se faça da doutrina
Uma forma de tê-la minha menina
Que se faca  do presente
A conclusão do que meu coração sente
Que se faça da hora
Uma despedida da tristeza, vá embora
Que se faça de um medo
Uma recompensa ao meu desejo
Que se faca de um engano
Novamente aquele...
...eu te amo.

Quem me dera

E bem assim foi
Como no principio era
Hoje vejo que nada mudou
E ainda sou o mesmo que perdeu algo
Fiquei triste ao ver que nada aqui dentro amadureceu
Mas dentro do seu mundo tudo é novo
E sei que nada há por mim aí
E lembro de cada palavra dita
Palavras que rasgaram minha alma

Me enganei acreditando no tempo
Nada mudou
Ainda encontra-se intangível
Não consigo em momento algum te tocar
Isso me corrói
Se eu relaxar, também me destrói
E apenas trago aqui lembranças
Essas forjadas por ilusões
Por promessas vazias

O quê há contigo coração
Por quê ainda te apegas?
Não vale o esforço
Apenas destrói-se a si mesmo
Parta para outra chance
Vivencie paz
Quero que sejas como era antes de ferir-se
Quero que haja paz pra mim

domingo, 4 de outubro de 2015

Me veja

Me veja e como me veja
Este que fala esta triste
Tão ao ponto de se perder
Quem disse que sonhos não doem
Hoje mesmo eu sofri

Quero que saibas que tudo é novo
Mesmo para mim que já conheço essa historia
Sempre o mesmo sentimento
A mesma trajetória
E só assim me vejo,
Calado

Quem me dera os tais 20 poucos anos
Talvez à tempos atrás o sonhar fosse melhor
Me levou todos os suspiros e vazio fiquei
O que há ? Somente restou à mim
Vê que nada tenho
E se tivesse , repartiria
Ficaria melhor comigo
E teria tempo pra sorrir.

Ressoar

Quem me fala agora
Já não tem mais o que dizer
É tão vazio que falas
Que já não sei a importância de receber
Foi se embora a espera
Não há razão
Perdão meu coração.

Quem falou nada ouviu
E tão sozinho está aqui no peito
Que emudece poucas falas que tenho
E assim não possuiu nenhum proveito
Foi se agora o sonhar
Foi em vão
Perdão meu coração

Quem mostrou-me
Escondeu de mim a verdade
Que isso que trazes não é amor
É ego,desejo e vaidade
Que assim quando te procuro
Eu mesmo me rejeito
E percebo que já não me sinto preso
Mas habita  a covardia, meu defeito
Foi se embora o sorrir
Foi se como clarão
Perdão a quem leu, dores desse coração.