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domingo, 30 de outubro de 2011

Guerra

Batalhas são travadas
E rostos inflamados pelo medo cedem
Vivem um conto solitário
E as palavras calam o próprio silêncio
Diferente é olhar de perto tal destruição de sonhos
Encontrar numa esquina alguém que aniquila desejos
Sonhar nesse mundo é algo perplexo e fugaz

É inquietante esse trejeito humano
Medo e coragem numa batalha feroz
Os sonhos lutam contra o esquecimento
E aquele que vencer torna o dia dúbio
Mas há sonhos prostrados
E no meio do caminho, eles perecem
Heróis são os que lutam mesmo cansados
Não tomam para si, glórias egoístas
Antes o seu júbilo é alegra-se de fazer o bem

Rostos intrigantes fazem um conflito harmonioso
Numa guerra não lutamos contra seres
Enfrentamos dentro de nós nossos próprios abalos
Antes de lançarmos algo tão fulminante sobre corpos sãos
E vingamos sombras inquietas
Que ao fim percebemos que nos deram forças
Mas não há motivo e razão para existir
Uma guerra não tem fim
Quando os sonhos já morreram

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